segunda-feira, 18 de junho de 2012

Amor

 


Amar

Amar é essencial
Pois sem um companheiro
A vida se torna banal
Amor 
Pode até ser sinônimo de dor
Basta acreditar que é possivel 
Achar o nosso grande 
Amor. 

-Carolina e Bruna






Janine Novais e Luiza Ary 9C


Poeta Lord Byron e sua poesia

Lorde Byron, nasceu no dia 22 de janeiro em Londres, e morreu no dia 19 de abril de 1824,em missalonghi. Ele foi um destacado poeta britânico e umas das pricipais figuras do Romantismo, celebre por suas obras-primas, como Pereginação de Child Harold e Don Juan (o ultimo ficou inacabado por causa da sua morte). Byron é considerado um dos maiores poetas europeus, suas obras são muito lidas até hoje. Bryon não foi famoso somente por causa das suas obras, mas também foi reconhecido por causa da sua vida, considerada extravagante, que inclui muitas amantes, dividas, separações e alegações de incesto. 
 É considerado, na literatura inglesa, um gênio poético e um dos principais representantes do romantismo inglês. Seus poemas são carregados de inspiração exaltada, crítica social, impetuosa e violenta. Apresentam temas ligados à tristeza humana e melancolia. Seu primeiro livro de poemas foi “Horas de lazer”, escrito em 1807.
 


Janine Novais e Luiza Ary 9C

Obras de poetas que tenham caracteristicas com as obras de Álvares de Azevedo

Desejo


Se eu soubesse que no mundo
Existia um coração,
Que só' por mim palpitasse
De amor em terna expansão;
Do peito calara as mágoas,
Bem feliz eu era então!

Se essa mulher fosse linda
Como os anjos lindos são,
Se tivesse quinze anos,
Se fosse rosa em botão,
Se inda brincasse inocente
Descuidosa no gazão;

Se tivesse a tez morena,
Os olhos com expressão,
Negros, negros, que matassem,
Que morressem de paixão,
Impondo sempre tiranos
Um jugo de sedução;

Se as tranças fossem escuras,
Lá castanhas é que não,
E que caíssem formosas
Ao sopro da viração,
Sobre uns ombros torneados,
Em amável confusão;

Se a fronte pura e serena
Brilhasse d'inspiração,
Se o tronco fosse flexível
Como a rama do chorão,
Se tivesse os lábios rubros,
Pé pequeno e linda mão;

Se a voz fosse harmoniosa
Como d'harpa a vibração,
Suave como a da rola
Que geme na solidão,
Apaixonada e sentida
Como do bardo a canção;

E se o peito lhe ondulasse
Em suave ondulação,
Ocultando em brancas vestes
Na mais branda comoção
Tesouros de seios virgens,
Dois pomos de tentação;

E se essa mulher formosa
Que me aparece em visão,
Possuísse uma alma ardente,
Fosse de amor um vulcão;
Por ela tudo daria...
— A vida, o céu, a razão!  

->Casimiro de Abreu




AS LETRAS
                                     
Na tênue casca de verde arbusto
            Gravei teu nome, depois parti;
Foram-se os anos, foram-se os meses,
            Foram-se os dias, acho-me aqui.
Mas ai!  o arbusto se fez tão alto,
            Teu nome erguendo, que mais não vi!
E nessas letras que aos céus subiam,
            — Meus belos sonhos de amor perdi.

-> Fagundes Varella


Soneto
 
 
Arda de raiva contra mim a intriga, 
Morra de dor a inveja insaciável;
Destile seu veneno detestável 
A vil calúnia, pérfida inimiga.
        Una-se todo, em traiçoeira liga,
        Contra mim só, o mundo miserável.
        Alimente por mim ódio entranhável
        O coração da terra que me abriga.
Sei rir-me da vaidade dos humanos; 
Sei desprezar um nome não preciso; 
Sei insultar uns cálculos insanos.
        Durmo feliz sobre o suave riso
        De uns lábios de mulher gentis, ufanos;

        E o mais que os homens são, desprezo e piso.



->Junqueira Freire

Carolina e Bruna







Linha do Tempo

Romantismo em Portugal - Seculo XIX - 1825 a 1865 : Romantismo é um movimento literário com novos valores estéticos, em que predominam o sentimentalismo e o idealismo. Em Portugal, o Romantismo desenvolveu-se em meio às lutas políticas entre D. Miguel e D. Pedro, que defendia uma constituição liberal. Muitos escritores ingressaram no exército de D. Pedro e foram exilados. O nacionalismo fazia parte da produção romântica portuguesa. O iniciador do Romantismo em Portugal foi Garret quando publicou em 1825, um longo poema intitulado Camões


Transição no Brasil - Seculo XIX - 1808 a 1836 :Simultaneamente ao final das últimas produções do movimento árcade, ocorreu a vinda da Família Real portuguesa para o Brasil. Esse acontecimento, no ano de 1808, significou, o início do processo de Independencia da Colônia. O período compreendido entre 1808 e 1836 é considerado de transição na literatura brasileira devido à transferência do poder de Portugal para as terras brasileiras que trouxe consigo, além da corte e da realeza, as novidades e modelos literários do Velho Continente nos moldes franceses e ingleses. Houve também a mudança de foco artístico e cultural, da Bahia para o Rio de Janeiro, capital da colônia desde o ano de 1763.


Romantismo no Brasil - Seculo XIX - 1836 a 1881 : O início do Romantismo está ligado com a independência do Brasil em 1822. Um momento de afirmação da nacionalidade, e que valorizava o passado histórico do Brasil.
O Romantismo começa no Brasil em 1836 com a publicação de “Suspiros poéticos e saudades”, de Gonçalves de Magalhães. Nesta época surge a revista Niterói, Revista Brasiliense de Gonçalves de Magalhães. O término do Romantismo deu-se em 1881 com a publicação da obra “Mulato”, de Aluísio Azevedo, que assinalava idéias realistas.

 Janine Novais e Luiza Ary 9C




Janine Novais e Luiza Ary 9c


Luiza Ary e Janine Novais 9c

domingo, 17 de junho de 2012

poemas nos moldes dos Ultrarromânticos

Amar

Amar é um dia quente de verão
Um dia frio no inverno
Uma ardente paixão
Leva-nos para longe do inferno
Quando você ama, você aprende a amar
Amar é um privilégio
O amor vai te ensinar
Ele é muito régio


Janine e Luiza

Obras de outros poetas românticos brasileiros da época

Névoas

Nas horas tardias que a noite desmaia 
Que rolam na praia mil vagas azuis, 
E a lua cercada de pálida chama 
Nos mares derrama seu pranto de luz, 

Eu vi entre os flocos de névoas imensas, 
Que em grutas extensas se elevam no ar, 
Um corpo de fada — sereno, dormindo, 
Tranqüila sorrindo num brando sonhar. 

Na forma de neve — puríssima e nua — 
Um raio da lua de manso batia, 
E assim reclinada no túrbido leito 
Seu pálido peito de amores tremia. 

Oh! filha das névoas! das veigas viçosas, 
Das verdes, cheirosas roseiras do céu, 
Acaso rolaste tão bela dormindo, 
E dormes, sorrindo, das nuvens no véu? 

O orvalho das noites congela-te a fronte, 
As orlas do monte se escondem nas brumas, 
E queda repousas num mar de neblina, 
Qual pérola fina no leito de espumas! 

Nas nuas espáduas, dos astros dormentes 
— Tão frio — não sentes o pranto filtrar? 
E as asas, de prata do gênio das noites 
Em tíbios açoites a trança agitar? 

Ai! vem, que nas nuvens te mata o desejo 
De um férvido beijo gozares em vão!... 
Os astros sem alma se cansam de olhar-te, 
Nem podem amar-te, nem dizem paixão! 

E as auras passavam — e as névoas tremiam 
— E os gênios corriam — no espaço a cantar, 
Mas ela dormia tão pura e divina 
Qual pálida ondina nas águas do mar! 

Imagem formosa das nuvens da Ilíria, 
— Brilhante Valquíria — das brumas do Norte, 
Não ouves ao menos do bardo os clamores, 
Envolto em vapores — mais fria que a morte! 

Oh! vem; vem, minh'alma! teu rosto gelado, 
Teu seio molhado de orvalho brilhante, 
Eu quero aquecê-los no peito incendido, 
— Contar-te ao ouvido paixão delirante!... 

Assim eu clamava tristonho e pendido, 
Ouvindo o gemido da onda na praia, 
Na hora em que fogem as névoas sombrias 
– Nas horas tardias que a noite desmaia. 

E as brisas da aurora ligeiras corriam. 
No leito batiam da fada divina... 
Sumiram-se as brumas do vento à bafagem, 
E a pálida imagem desfez-se em — neblina!


-Fagundes Varela





Amor e medo


Quando eu te vejo e me desvio cauto
Da luz de fogo que te cerca, ó bela,
Contigo dizes, suspirando amores:
— "Meu Deus! que gelo, que frieza aquela!"

Como te enganas! meu amor, é chama
Que se alimenta no voraz segredo,
E se te fujo é que te adoro louco...
És bela — eu moço; tens amor, eu — medo...

Tenho medo de mim, de ti, de tudo,
Da luz, da sombra, do silêncio ou vozes.
Das folhas secas, do chorar das fontes,
Das horas longas a correr velozes.

O véu da noite me atormenta em dores
A luz da aurora me enternece os seios,
E ao vento fresco do cair cias tardes,
Eu me estremece de cruéis receios.

É que esse vento que na várzea — ao longe,
Do colmo o fumo caprichoso ondeia,
Soprando um dia tornaria incêndio
A chama viva que teu riso ateia!

Ai! se abrasado crepitasse o cedro,
Cedendo ao raio que a tormenta envia:
Diz: — que seria da plantinha humilde,
Que à sombra dela tão feliz crescia?

A labareda que se enrosca ao tronco
Torrara a planta qual queimara o galho
E a pobre nunca reviver pudera.
Chovesse embora paternal orvalho!

Ai! se te visse no calor da sesta,
A mão tremente no calor das tuas,
Amarrotado o teu vestido branco,
Soltos cabelos nas espáduas nuas! ...

Ai! se eu te visse, Madalena pura,
Sobre o veludo reclinada a meio,
Olhos cerrados na volúpia doce,
Os braços frouxos — palpitante o seio!...

Ai! se eu te visse em languidez sublime,
Na face as rosas virginais do pejo,
Trêmula a fala, a protestar baixinho...
Vermelha a boca, soluçando um beijo!...

Diz: — que seria da pureza de anjo,
Das vestes alvas, do candor das asas?
Tu te queimaras, a pisar descalça,
Criança louca — sobre um chão de brasas!

No fogo vivo eu me abrasara inteiro!
Ébrio e sedento na fugaz vertigem,
Vil, machucara com meu dedo impuro
As pobres flores da grinalda virgem!

Vampiro infame, eu sorveria em beijos
Toda a inocência que teu lábio encerra,
E tu serias no lascivo abraço,
Anjo enlodado nos pauis da terra.

Depois... desperta no febril delírio,
— Olhos pisados — como um vão lamento,
Tu perguntaras: que é da minha coroa?...
Eu te diria: desfolhou-a o vento!...

Oh! não me chames coração de gelo!
Bem vês: traí-me no fatal segredo.
Se de ti fujo é que te adoro e muito!
És bela — eu moço; tens amor, eu — medo!...


- Casimiro de Abreu 


Saudade



Em minhas horas de noturna insônia,
Com os olhos fitos no porvir longínquo
Eu penso em mim, - e na segunda idéia
Encontro-me contigo.

Eu te pranteio no arrebol da aurora,
Que em teu exílio meditando esperas.
Envolto num crepúsculo te enxergo
A deplorar teus fados.

Nas nuvens de sangüíneas listras
Lágrimas verto que sobre elas mando,
Partem, - porém do caminhar cansadas
Descaem no oceano.

Desesperado então, maldigo o espaço,
Maldigo o céu e a terra, o vácuo e o pleno.
Em cada criação deparo um erro.
Nem acho Deus tão sábio.

E na minha alma se desenha ao vivo
Melhor, mais belo, mais ditoso, um mundo.
Tiro do nada, sem ausência e males,
Um orbe todo novo.

O amor da pátria que os tiranos banem,
Não choraria maldições e sangue.
Nem tu nem eu seríamos cortados
Por divisões de abismos.

Mas quando ainda não acabo o sonho,
Diviso armadas que vão mar em fora.
Desperto, e caio nos aéreos braços
Da quimera sublime.

E mais amargo te lamento a sorte,
Tu, mártir feito pelas mãos dos bonzos,
Invoco o céu que entornará sobre eles
Alabastros de anátema.

Ligando a mim teu coração dorido,
Que a teus amigos em penhor deixaste,
Tateio nele as emoções tão vivas,
Que em teu desterro sofres.

Conheço as aflições que te salteiam,
Nobre proscrito. O sol, a lua, os astros.
Cruzam teu ponto, e trazem-me sinceros
Tuas ingênuas dores.

Sim! para os claustros não nasceu tua alma.
Teu coração não te palpita - Monge.
Nem tão baixo teus ímpetos serpenteiam,
Que um cárcere os contente.

Nesse vasto palor que te orna a fronte,
- Sinal dos homens de profundo gênio,
Eu leio a grande e destemida idéia,
Que não cabe nos claustros.

Deserta, ó gênio, do covil imundo,
Onde o leão dos vícios se alaparda.
Ah! esta cela, onde a indolência dorme.
Não pode, não, ser tua.

Coral guardado nas flumíneas urnas,
Quem há de te arrancar do equóreo fundo?
Não serias mais belo, em áureo engaste,
No colo de uma virgem?

-Junqueira Freire





Janine Novais e Luiza Ary

diferença do texto humorístico e sátiro

A diferença é que o texto humorístico é voltado no interesse de fazer graça ao leitor, mas somente isso, e o texto sátiro, além de fazer a graça, ele também traz assuntos que faz você refletir e geralmente faz uma crítica a sociedade.

Janine Novais e Luiza Ary 9C

Comparação das poesias “Lembrança de morrer” e “O poeta moribundo”

A poesia "Lembrança de Morrer" de Alvarez de Azevedo, fala sobre lágrimas, tristeza, lembranças ruins, fala sobre deserto, sobre pesadelos, tudo o que não é bom. Na poesia "O poeta maribundo" , também de Alvarez de Azevedo, fala sobre a esperança, que nunca desistir. Então uma fala sobre tristezas e pesadelos, e a outra fala sobre uma vida esperançosa!

Janine Novais e Luiza Ary 9C

sábado, 16 de junho de 2012

“Lembranças de morrer” X “O poeta moribundo”

No poema “Lembranças  de morrer”,A função emotiva do poema é característica do romantismo, o subjetivismo. “Que o espírito enlaça à dor vivente”, nesse trecho o poeta expressa uma vontade de morrer , o eu lírico mostra uma visão pessimista das pessoas , acredita que elas tem mais pontos negativos que possitivos.Ele também procura na morte o que não achou durante vida que é falta da dor.O eu lírico compara a morte a duas situações: o caminhante empoeirado que deixa o tédio do deserto e um pesadelo do qual se acorda com o toque de um sino.Nas duas situações é notável que a morte para o eu lírico , é na verdade um sentimento de alivio(libertação do sofrimento).Já no poema “O poeta moribundo”,é presente a sátira e o deboche não da sua vida e não também  das pessoas ao seu redor como no poema “Lembranças de morrer” , ele debocha mesmo da morte ele sua visão da morte é sarcástica.
*Carolina e Bruna-9C

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Diferença




  • SATÍRICO:


Um texto satírico é aquele texto que tem a intenção de provocar,um texto estilo de deboche,um texto irônico

  • HUMORÍSTICO:



É um texto engraçado,um texto ontem tem piadas,mas piadas não irônicas,são piadas ''leves'',onde não mostram nenhuma característica de maldade ou de deboche.




EXEMPLOS:

Após saber que o sócio de seu pai 




Naquela tarde havia falecido
A jovem vai a empresa
Pretende ali fazer certo pedido


Tomando as providências pro velório 
O cara vê chegando uma visita
Recebe a filha no seu escritório
E escuta o que a mocinha tem a dizer


''Papai,bem que podia colocar
O meu querido esposo no lugar
De seu antigo sócio,agora morto''


O pai lhe respondeu dum jeito torto,
''Se a funerária concordar,coloca
Por mim,não há problemas nessa troca''.









O meu teclado quebrado
Exercita meu poema:
Se ele fosse acentuado,
Eu me veria em problemas.
Se essa falta me limita,
Faz, contudo, analogia
Da complexidade inscrita
Na mais simples poesia:
Muitas vezes inexiste
A palavra apropriada
Pra tamanho sentimento,
E o poema fica triste...
A rima, desamparada,
Cai, naufraga, sem acento.
-carolina e bruna





segunda-feira, 11 de junho de 2012

QUINTA SEMANA

 A)  ÁLVARES DE AZEVEDO

 Manuel Antônio Álvares de Azevedo foi um escritor da segunda geração romântica, dramaturgo, poeta e ensaísta brasileiro, autor de noite na taverna.



Filho de Inácio Manuel Álvarez de Azevedo e Maria Luísa Mota Azevedo, passou a infância no Rio de Janeiro, onde iniciou seus estudos. Destacou-se pela facilidade de aprender línguas e pelo espírito jovial e sentimental.
Foi acometido de uma tuberculose pulmonar nas férias, a qual foi agravada por um tumor na fossa ilíaca, ocasionado por uma queda de cavalo, falecendo aos 21 anos. A sua obra compreende: Poesias diversasPoema do Frade, o drama Macário,  Noite na TavernaCartas, vários Ensaios e a sua principal obra Lira dos vinte anos  É patrono da cadeira 2 da Academia brasileira de letras

B) ANTÍTESE PERSONIFICADA

 A ironia é um traço constante na obra de Álvares de Azevedo e é uma forma não passiva de ver a realidade, de abalar as convenções do mundo burguês.Em determinados aspectos, a poesia de Álvares de Azevedo se assemelha a alguns poetas do século XX, como a ironia na poesia de Carlos Drummond de Andrade e o cotidiano na de Manuel Bandeira.

C) ANÁLISE DO POEMA "IDEIAS ÍNTIMAS"

 O poema Ideias Íntimas, fala sobre o mundo dele, do auutor, onde tudo ele coloca como ele desejaria que fosse, por exemplo, um candiheiro ele coloca como um amigo. Ele também descreve tudo como deseja e como é sua realidade, fala de sua casa, moradia, de sua vida e etc.



D) IRONIA DO POEMA "É ELA! É ELA! É ELA! É ELA!"

No poema, é ela! é ela! é ela! é ela!, de Alvares de Azevedo, ele faz a ironia que a mulher esta suja, com vestido velho, fedendo, ele faz, nesse poema uma crítica a mulher, dizendo que ela é suja, fede, e etc.  





JANINE NOVAIS E LUIZA ARY 9C

“É ela! É ela! É ela! É ela!”



É uma ironia de uma mulher, onde ele faz uma imagem dela que não é verdadeira ela a ironiza como se ela fosse perfeita, mas ela não é, ela é uma lavadeira, que nem sempre está limpa e nem arrumada, ou seja ela não é perfeita como em outros poemas onde as mulheres são vistas realmente pelo poeta como perfeitas.

-Carolina e Bruna

domingo, 10 de junho de 2012

Idéias Íntimas

Ossian — o bardo é triste como a sombra
Que seus cantos povoa. O Lamartine
É monótono e belo como a noite,
Como a lua no mar e o som das ondas...
Mas pranteia uma eterna monodia,
Tem na lira do gênio uma só corda,
— Fibra de amor e Deus que um sopro agita!
Se desmaia de amor... a Deus se volta,
Se pranteia por Deus... de amor suspira.
Basta de Shakespeare. Vem tu agora,
Fantástico alemão, poeta ardente
Que ilumina o clarão das gotas pálidas
Do nobre Johannisberg! Nos teus romances
Meu coração deleita-se... Contudo,
Parece-me que vou perdendo o gosto,
Vou ficando blasé: passeio os dias
Pelo meu corredor, sem companheiro,
Sem ler, nem poetar... Vivo fumando.
Minha casa não tem menores névoas
Que as deste céu d’inverno... Solitário
Passo as noites aqui e os dias longos...
Dei-me agora ao charuto em corpo e alma:
Debalde ali de um canto um beijo implora,
Como a beleza que o Sultão despreza,
Meu cachimbo alemão abandonado!
Não passeio a cavalo e não namoro,
Odeio o lasquenet... Palavra d’honra!
Se assim me continuam por dois meses
Os diabos azuis nos frouxos membros,
Dou na Praia Vermelha ou no Parnaso.


O poeta, pretende procurar  os elementos que conferem um andamento dramático ao texto,  debate, além das categorias estéticas de seu título, a concepção dramática ideal do ponto de vista romântico, além do sentimento patético presente no poema alvaresiano e a movimentação do eu pelo espaço da casa e seu apego aos objetos. Com base na interpretação percebemos uma  mistura de estilos,que o toma como um texto de caráter reflexivo, a leitura aborda como um momento de revisão de diversas posturas poéticas na busca de uma única, configurando assim um pequeno “drama”.
*Carolina e Bruna-9C

Antítese Personificada

Pálida, á luz da lâmpada sombria,
Sobre o leito de flores reclinada,
Como a lua por noite embalsamada,
Entre as nuvens do amor ela dormia!

Era a virgem do mar! na escuma fria
Pela maré das águas embalada!
Era um anjo entre nuvens d'alvorada
Que em sonhos se banhava e se esquecia!

Era mais bela! o seio palpitando...
Negros olhos as pálpebras abrindo...
Formas nuas no leito resvalando...

Não te rias de mim, meu anjo lindo!
Por ti-as noites eu velei chorando,
Por ti- nos sonhos morrerei sorrindo!

Como antítese personificada pode-se entender o seguinte: uma antítese é uma idéia com temas opostos. Ou seja, uma antítese personificada é uma pessoa que tem opiniões distintas, idéias que são opostas.

*Carolina e Bruna-9C

Álvares de Azevedo







Manuel Antônio Álvares de Azevedo (1831-1852) nasceu em São Paulo no dia 12 de setembro. Filho do Doutor Inácio Manuel Alvares de Azevedo e Dona Luísa Azevedo, foi um filho dedicado a sua mãe e a sua irmã. Aos dois anos de idade, junto com sua família, muda-se para o Rio de Janeiro. Em 1836 morre seu irmão mais novo, fato que o deixou bastante abalado. Foi aluno brilhante, estudou no colégio do professor Stoll, onde era constantemente elogiado. Em 1945 ingressou no Colégio Pedro II.Foi  escritor e contista, da segunda geração romântica brasileira. Suas poesias retratam o seu mundo interior. É conhecido como "o poeta da dúvida". Faz parte dos poetas que deixaram em segundo plano, os temas nacionalistas e indianistas, usados na primeira geração romântica, e mergulharam fundo em seu mundo interior. Seus poemas falam constantemente do tédio da vida, das frustrações amorosas e do sentimento de morte. A figura da mulher aparece em seus versos, ora como um anjo, ora como um ser fatal, mas sempre inacessível. Álvares de Azevedo é Patrono da cadeira nº 2, da Academia Brasileira de Letras. Deixa transparecer em seus textos, a marca de uma adolescência conflitante e dilacerada, representando a experiência mais dramática do Romantismo brasileiro. De todos os poetas de sua geração, é o que mais reflete a influência do poeta inglês Byron, criador de personagens sonhadores e aventureiros. Em alguns poemas, Álvares de Azevedo surpreende o leitor, pois além de poeta triste e sofredor, mostra-se irônico e com um grande senso de humor, como no trecho do poema "lagartixa": "A lagartixa ao sol ardente vive,/ E fazendo verão o corpo espicha:/ O clarão de teus olhos me dá vida,/ Tu és o sol e eu sou a lagartixa". encara a morte como solução de sua crise e de suas dores, como expressou no seu famoso poema "Se eu morresse amanhã": "Se eu morresse amanhã, viria ao menos/ Fechar meus olhos minha triste irmã;/ Minha mãe de saudades morreria/ Se eu morresse amanhã!".

-Carolina e Bruna-9C


Comparar as canções aos textos românticos




As músicas de hoje em dia são bastante diferentes dos textos de antigamente.Hoje os autores se expressam e retratam mais coisas nos quais eles acabam passando ao longo de sua vida.Mesmo que não tenham passado por tudo,''inventam'' algumas coisas para poder parecer real,e as pessoas se identificarem mais,que é o que acontece muito hoje em dia,essas são as diferenças.Já as semelhanças é que tanto hoje em dia quanto antigamente,a maioria dos texto românticos e das musicas românticas mostram o pessimismo,amores trágicos, amores que não deram certo,a falta que aquela pessoa faz,o que poderia mudar,o que pode fazer pra voltar como era antes,a dor de perder a pessoa amada.


-Carolina e Bruna 

A música popular romântica hoje



I miss you : Blink-182

Essa música apresenta várias características do romantismo,mais a que está mais presente são o confessionalismo,que mostra que o cantor já passou por isso em algum momento de sua vida,e  tem também o pessimismo pois apesar dele sentir muito a falta da pessoa amada,tem medo de voltar,tem medo de sofrer novamente . 


-Carolina e Bruna.







Sinfonia n.º 9 (Beethoven).

 Ludwig Van Beethoven,era um reconhecido compositor do período de transição entre o Classicismo (século XVIII) e o Romantismo (século XIX).O estilo das suas composições era um estilo romântico e clássico.Apesar de enfrentar um grande problema a surdez,Beethoven não deixava que isso o impedia.Ele escrevia seus sonetos a partir das vibrações da notas do piano.

 Chopin Nocturne Op.9 N.2

Foi um pianista polaco  e compositor para piano da era romântica.É amplamente conhecido como um dos maiores compositores para piano e um dos pianistas mais importantes da história.Toda a obra existente de Chopin inclui o piano assumindo algum papel.Ele inventou varias novas formas musicais, como a balada, e introduziu significantes inovações nas formas existentes, como a piano sonata, a valsa, o noturno, o estudo, o improviso e o prelúdio





-Carolina e Bruna

 

domingo, 3 de junho de 2012

LINHA DO TEMPO

Linha do tempo:Romantismo em Portugal
1825 - Começou o Romantismo em Portugal e foi publicado o poema narrativo de Camões, de Almeida Garrett.
1865 - Início do Realismo em Portugal e polêmica entre os românticos tradicionais e os jovens realistas ( " Questão Coimbrã")
Transição no Brasil
1808 - 1821 - Vinda da família real para o Brasil.
1822 - 1833 - Clima de desordem (disputas pelo poder entre irmãos)
Romantismo no Brasil
1836 - Teve como marco fundador a publicação do livro de poemas "Suspiros poéticos e saudades", de Domingos José Gonçalves de Magalhães.
1838 - É encenada a primeira tragédia de Gonçalves de Magalhães: Antônio José, ou o Poeta e a Inquisição.
1847 - Início do governo da Regeneração, apoiado pela burguesia (maior estabilidade)
quadro social desolador:
- economia agrícola
- A maioria da população era analfabeta;
- Exílio voluntário de vários intelectuais, como Almeida Garrett e Alexandre Herculano.

-Carolina e Bruna